sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Texto não revisado

 Texto ainda não revisado  (como tem sido)

Do porque as coisas (além de tantas variantes) demoram a se resolver.  Primeiro porque não há perguntas e respostas. Reflexões que saiam do comum estado de se fazer as coisas imitando apenas os modelos ditos de poder.  Mas porque há mandos. Há uma dificuldade em se entender que ninguém manda em ninguém.  Que nada e ninguém controla ninguém e nada. Verbos à força ou jeitos ja tao claros de uso da força  (geralmente estúpida) e fazer com que o resultado seja exatmente o oposto.  Querer mandar ou forçar de qualquer modo que seja que alguém é uma agressão. Isando a força que fique , faça, seja , coma, compre  ou qualquer tipo de linguagem tipicamente incipiente descria, destrói e afasta. E, por isto mesmo a demora em resolver coisas , demonstrando autoritário aprisionamento  e total falta de abertura à escuta e dialógica. Diálogo criativo trazendo respostas mais favoráveis à todos os lados. Apenas tenho observado- de novo - a reprodução de falas e ações em que se parecem  papagaios e hienas que não falo aqui os motivos. Mas tudo tem seu destino e benefício no mundo. Dependendo do que se faz diante destes. Aquele que geralmente deseja se impor já se coloca em tropeço de si mesmo. Afundando seu barco.. Por si só sai de cena ou apaga os refletores para si. Ou se coloca em desespero, no mínimo.  A tentativa de se salvar qdo na verdade se afoga ainda mais.

E convida o caos negativo a se instalar.  As coisas e pessoas não são impostas. E poder esta muito longe do qie se pensa ser. Que dirá usá-lo.  Cada um se põe do jeito e da forma como quiser, como consegue de acordo consigo mesmo, com seu ser que apenas flui. No entanto, pouco se tem a consciência de que os resultados se iluminam por si. Cada um come o prato que prepara. E tá tudo bem nisto. Porque de vê em quando observo o banquete diante de mim e existe então está diferença imensa ,  esta multiplicidade infinita de iguarias, seres, gostos, talheres , toalhas, pessoas a mesa. Tudo! Oferecer é, servir no sentido de dar ao outro em colaboração o que se tem e uma generosidade construtora  que deixa o encontro mais democrático livre e produtivo... e, portanto, próspero para todos de todos os lados da mesa. Quadrada retangular redonda ou mesmo na grama num piquenique ou a bordo de um avião ou no navio cruzando o Atlântico, porém ainda há os que obrigam outros a comerem os pratos que prepararam. Sem que eles mesmos não comem. Daí a ambientação seja  ela qual for muda completamente.  É preciso ter um tantinho de delicadeza, educação e olhar colaborativo e não autoritário. Só recebe sim quem respeita o não. E rudo muda o tempo de acordo como se manobra nas ondas. Os ventos tb mudam e o não pode se transformar em sim de acordo com o surfar.  De acordo com a lucidez de fazer  alguma viagem em vôo cego. Pode o delírio ocorrer em qualquer um que esta em vôo. É preciso rever os códigos para saber se continia enxergando a realidade. Afim de que não haja nem acidente comprometendo a própria vida e a vida dos demais. Voltando ao banquete....E, como eu que não quero comer um prato acabo servindo ao outro o que eu mesmo não quero e por vezes me faz mal ou abomino.  

As vezes querem dar pedras de cimento a um ourives. Estou lavando a louça.  Sob um Sol que arde no peito, amoroso, e brilhante, alegre e desejoso e tem assim uma força de vontade incalculável. E não precisa expor nada e ninguém.  Olho e vejo que nitidamente alguns momentos podem ser feitos no acolhimento dos pensamentos distintos do nosso. A conversa prolongada nas refeições podem sempre mudar. A louça usada e as escolhas - que aliás estão sempre em mudanças - não precisam ser expostas como algo negativo causando algum tipo de constrangimento a quem quer que seja. Humilhação e constrangimento ao outro tem suas consequências. É preciso bom senso e uma postura de se perguntar se "eu gostaria que fizesse , agissem ou falassem assim comigo". Uns comem com a mão outros numa etiqueta impecável baseada nos modos europeus. Outros ainda comem no sofá outros com colher. E tá tudo lindo. Compartilhar não é aproveitar para tolir, usar formas de silenciosamento através de chantagens,  mandos ou qualquer outros tipos de autoritarismo disfarçados ou com bases no desrespeito, deboche,  hostilidade, achincalhamento mínimo que seja. Seja pessoalmente ou como temos visto ate atraves das tecnológicas. Onde somente um fala e os outros como bezerros são obedientes serviçais repetindo a mesma etica nublada, fala, tom e ate palavras e gestos. Bom humor e o cômico nada tem a ver com isto. Ainda engatinhamos nas mais diversas relações desde que temos conosco mesmos, com a natureza, nas amorosas, nas sexuais, trabalhistas; nas empresas, nas instituições, na família, nos grupos,  enfim! Cada um é belamente livre tb para escolher não estar entre os que assim agem e portanto fazer escolhas melhores. As que realmente tem mais significado, sentido para  cada e que possam expandir e continuar o processo de seguir em frente cada qual na sua jornada. E no seu tempo. O fato de não se compactuar com ações que possam ser limitantes comodas ou confortáveis sempre há de levar nos além. Isto tem muito a ver tb com como eu me sinto e olho a mim e ao mundo. Se entender como sendo o todo revela como temos capacidade melhor de lidar com tudo. Se exponho o outro no que ele é livre seremos expostos no que somos preso. Aquele que já não se prende entende que é o todo.  E por isto, liberta também o outro.  O todo. 

Sim. Por vezes temos dificuldade de fazer o que fizemos ou pregamos. Faz parte e está tudo bem.  A gente continua corrigindo. Acertando a rota. E alçando vôos nos quais somente cada aeronave ou ave se esforçou diante da carta de navegação de cada um. 

Façamos boa esta viagem!

Textos aéreos: do vôo estável a turbulências.  Reflexões de quando lavando louça. 

Alessandra Espínola 

Rio de Janeiro, primavera de 2021.

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