sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Cartas

 Pra você, é claro!

Na calada da noite, você transforma meus vazios e silêncios  em canções de amanhecer.  Onde a água do rio doura,  bebemos nossa sede. Tu trazes meu sorriso de volta como cavalo alado no peito - que galopa.

Eu vou entrar no sertão. Vou ser o mistério de tua Diadorim!  Possa eu chegar ao final. Mãos dadas no por do sol até lá onde, de novo, Amanhece!

Alessandra Espinola

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