Parece que a gente perdeu a noção do limite. Precisei romper como a aurora irrompe o dia. E dói. Dói morrer um pouco a cada dia. Hoje vi o amanhecer mais belo de toda minha vida. No céu, eu vi as cores incendiadas uns roseados dourados. Cristalinas nuvens. Quis tirar foto ou chamar quem por perto estivesse.
Foi um deslumbre do que há de mais belo na vida. Embora os mortos ao redor. Embora o sangue secando das feridas. Embora toda ausência solidão e silêncioso vazio. Embora...
Rio, junho de 2020.
Alessandra Espínola
quarta-feira, 17 de junho de 2020
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