Ah como sou delicada e meu corpo parece tênue neblina blue. Rosa anjo coisa cálida mergulho do fogo na luz. Ah meu corpo de sombra - não, não é escuridão -, é sombra suave que confronta a luz. Olha nos olhos e me torno o próprio afago. Carícia lenta, banquete de entrega e revelação. Meu corpo um gás volátil inadequado a grilhão , a padrão, a critério. Meu corpo dói a regra. Passeio com a intensidade de luz indireta da tarde outonal num jardim de miragem. Eu de fisionomia difusa me íntegro e me intrego inteira ao todo que é a vida.
Alessandra Espínola
Rio, junho de 2020.
quarta-feira, 17 de junho de 2020
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