...ondas dobras de cada digital é fulcro cortado à faca de cada hora como um ponteiro cravando o tempo na carne cadáver que uiva ponteaguda levadiça traçada a pulso até quando os rios cilindram nuvens e barcos toca meu barco a palavra tua a minha palavra que na boca arde alabaredeada num inferno de herodes e ades, arde essa candelária nesse candelabro de flores incendiárias flores plantadas no silêncio caótico da memória turvada em altares para plantas dos pés apanhados no encalço dos filhos o fôlego das ondas o fôlego dos olhos encantados nos galões onde são incendiados até a pupila fulgente no topo bebo o cálice da noite espanto fantasmas de tua lua nave louca ó terra te penetro com meus tambores atabaques agbes sabres e essa canção de cascos de crepúsculo nos cabelos como crina escarlate que sorri a beleza e tudo viceja e a ti viceja com ternura mais crua bêbada e pura sobre todos os teus espasmos...
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a torre traz uma ideia de experiência esmagadora do despedaçamento das estruturas - geralmente internas e que levam às externas. Necessário...
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Ao cair da tarde no terreno da casa velha as frutas mais que macias de tempo caiam aos montes e esparramavam-se no chão como sorrisos largos...
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não há garoa que não passe, garota! *** ao cair da tarde as folhas cá em gotas *** muriçocas a zunir no ouvido da gata que maçada!...
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As vezes, evito escrever coisinhas aqui no "feedboock" q é pra num chocar tanto. Que choque ninguém gosta né. Pq eu num dou aquel...
um escarcéunário de sons e imagens. a recriação da palavra. a reincorporação do narrativo na concisão da poesia. belo.
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