Eu canto pássaros e a noite se recolhe em meu seio . Quando se põe o sol em minha boca o mar espuma silêncios. Algas e conchas reaparecem na areia pela manhã. A pedra azul imperturbável rumo ao céu.
Do que estou falando, afinal? Escrevo como que apenas chovesse. Como se a névoa fosse eu. E como brasa que arde e crepita e como fogo porque é da natureza do fogo queimar.
Escrevo. Porque é do amor se dar. Inesgotavelmente, amar.
Rio, junhode 2019.
Alessandra Espínola
terça-feira, 26 de maio de 2020
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