Atravessar o próprio corpo. Como um rasgar -se, laminar o peito, Ir às vias de fato de meu labirinto. O submundo q ha em mim. Desativar as bombas e respirar toda pólvora do paiol. Acender a chama e atear fogo. Consumir-se de uma vez. Assim sou. Luz e sombra. Luz demais em minha própria escuridão lodosa e movediça.. secar até o pó dos séculos. Amém. Não há demônio pior que eu. Meu peito aberto de sol e meu olhar de lua mas ascendo é no topo do Coração! Alcanço o centro de mim e me ponho de pé e cabeça no horizonte que me levanta em estado de fiel da balança. Eis minha galáxia!
Alessandra Espínola
Rio, agosto de 2020.
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