sexta-feira, 19 de novembro de 2010
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...dá-me o teu tempo comigo, comunga de teu fluxo, de tuas dores, traumas, belezas, virtudes, caminhemos o caminho, o passo sem pressa, sem ...
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Texto ainda não revisado (como tem sido) Do porque as coisas (além de tantas variantes) demoram a se resolver. Primeiro porque não há per...
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nas pálpebras fechadas os sonhos dormem - fria realidade sobre o túmulo... *** lua minguante a dormideira se fecha ao ser tocada nas folhas ...
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[Da série Cartas:] Quando esboçava uma despedida, os olhos marejaram. Quando mais uma vez tive de cortar o cordão umbilical entre ti e tua ...
o crepúsculo
ResponderExcluiros dias
suspensos
em tempor-
ais de vidro
que a distância
arde
é a crista
do crepúsculo
nas entrelinhas
no calendário
da tarde
a imagem que trago
virou-me
em silên
cio
de súbito que-
brado
estreito é o tempo
à deriva se des-
cor
tina
cabe o vazio
dentro
a palavra
insone vaza
invisível e sólida
de solidão
embriaga
em
po
e
irados
olhos já desv
entrados
estão meus
poros
é preciso ouvir
o silêncio dos ossos
que está por
vir
os medos
entorpecidos
vestidos de cor
agem
vivos e indecisos
" poemas que aturdem feito navalha nessa tensa nódoa que é o mundo. sonhas sedas. entre o paraíso e o inferno. as palavras são texturas que nos envolve. as fendas tecidas. as cicatrizes bordadas. em cada verso o dia vadio. os sentidos esculpidos. o coração em estilhaços. as vértebras nuas. os ossos ao avesso. do que somos. como ave que se vê ao avesso na lâmina d'água. " parabéns alessandra, poeta de fôlego. que intriga.
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