sexta-feira, 19 de novembro de 2010
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a torre traz uma ideia de experiência esmagadora do despedaçamento das estruturas - geralmente internas e que levam às externas. Necessário...
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Ao cair da tarde no terreno da casa velha as frutas mais que macias de tempo caiam aos montes e esparramavam-se no chão como sorrisos largos...
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não há garoa que não passe, garota! *** ao cair da tarde as folhas cá em gotas *** muriçocas a zunir no ouvido da gata que maçada!...
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As vezes, evito escrever coisinhas aqui no "feedboock" q é pra num chocar tanto. Que choque ninguém gosta né. Pq eu num dou aquel...
o crepúsculo
ResponderExcluiros dias
suspensos
em tempor-
ais de vidro
que a distância
arde
é a crista
do crepúsculo
nas entrelinhas
no calendário
da tarde
a imagem que trago
virou-me
em silên
cio
de súbito que-
brado
estreito é o tempo
à deriva se des-
cor
tina
cabe o vazio
dentro
a palavra
insone vaza
invisível e sólida
de solidão
embriaga
em
po
e
irados
olhos já desv
entrados
estão meus
poros
é preciso ouvir
o silêncio dos ossos
que está por
vir
os medos
entorpecidos
vestidos de cor
agem
vivos e indecisos
" poemas que aturdem feito navalha nessa tensa nódoa que é o mundo. sonhas sedas. entre o paraíso e o inferno. as palavras são texturas que nos envolve. as fendas tecidas. as cicatrizes bordadas. em cada verso o dia vadio. os sentidos esculpidos. o coração em estilhaços. as vértebras nuas. os ossos ao avesso. do que somos. como ave que se vê ao avesso na lâmina d'água. " parabéns alessandra, poeta de fôlego. que intriga.
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