Diário
é noite, o cão uiva por entre as folhagens espalhadas no quintal, a luz da lua atravessa a copa da árvore e toca o focinho do cão, a mandíbula aberta, como que faminto... não se sabe de quê! o uivo e o luar se mesclam e flecham na névoa noturna da alameda lá fora que se estende até o pé da morro. o cão caminha até a entrada da casa e vara a noite a encontrar com seus lobos no alto da montanha.
Rio, fim de primavera de 2023.
Alessandra Espínola
Nenhum comentário:
Postar um comentário