sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Diário

é noite, o cão uiva por entre as folhagens espalhadas no quintal, a luz da lua atravessa a copa da árvore e toca o focinho do cão, a mandíbula aberta, como que faminto... não se sabe de quê! o uivo e o luar se mesclam e flecham na névoa noturna da alameda lá fora que se estende até o pé da morro. o cão caminha até a entrada da casa e vara a noite a encontrar com seus lobos no alto da montanha. 

Rio, fim de primavera de 2023.

Alessandra Espínola

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 "Minha alma canta sobre a guanabara" Foi quando desci. Misturada de mangue e cais de Porto. Sobrevoava ainda os céus além mar e c...